sexta-feira, 25 de setembro de 2009

PRISÃO DE VENTRE MENTAL

Vermes rastejantes
Querendo o alto
Descendentes do Hades
Anarquismo social do espirito

Fazem com seus sons e vidas
Uma afirmação sem nexo sobre o real
Tentam implantar as anomalias no mundo
De seus pensamentos e danças sexuais
Da prisão de ventre mental compartilhada aos irmãos

Num abismo de excremento
Suas palavras normais e roupas coloridas
Copiadores e deformadores de pensamentos
Vermes rastejantes sem ideologia
Sem filosofia sem palavra de ordem
Ou de qualquer grito de razão
Apóiam o nada vivem o nada
Sem fé sem lei sem paixão
Com mãos no joelho até o chão
Prisão de ventre mental em bailes modernos
E nas vidas...


Há quem diga que essa diarreia mental está focada apenas em um estilo, num grupo de pessoas, que sempre misturam-se apenas com sua trupa. Mas na realidade vários membros da sociedade sofrem dessa patologia social, e em maior escala do que se pensa, vivemos numa realidade onde muitos não tem nada a dizer, e quando tem ficam calados reprimidos belos padrões de beleza e feiúra, alguns estão certos de calar, como diria Luiz Ricardo Benuel: “mais vale o silêncio do sábio, que as palavras do tolo” (ou era mais ou menos por aí). Hoje a comunicação está cada vez mais rápida, daqui a uns tempos saberemos das nossas reações antes mesmo delas acontecerem, a exemplo do filme Minority Report (“A divisão pré-crime conseguiu acabar com os assassinatos, nesse setor da polícia o futuro é visualizado antecipadamente por paranormais, os precogs, e o culpado é punido antes que o crime seja cometido.”)* Então por que guardar qualquer tentativa de engrandecimento egoico-social? Nem todos querem falar o que pensam, mas a questão fica no que pensar, se não falam que pelo menos pensem e tenham opinião. Que não fiquem em suas prisões de ventre mentais, mostrando ao mundo que não são apenas cascas vazias, cheias de vento e gazes estomacais!
De resto... tudo rola!

*Fonte: Wikipedia

Agradecimentos a Tânia Bueno, pela contribuição!

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